quinta-feira, 8 de abril de 2010

Efeito estufa associado ao aquecimento global – Prof. Ruffini


Fonte da Imagem: http://www.cmqv.org/upload/imagem_portal_artigo/1461//14257.jpg




É matéria de discussão constante o efeito estufa associado ao aquecimento global.
Efeito estufa é a dominação dada ao fenômeno que a terra encontra para manter constante sua temperatura.
Isso ocorre por absorção de energia a raios solares.
65% dessa energia é retida e 35% é refletido de novo para o espaço, na forma de raios infravermelhos.
Gases que constituem o ar atmosférico – como por exemplo – dióxido de carbono, metano, clorofluormetano, óxidos de nitrogênio e ozônio retêm a passagem desses raios infravermelhos refletidos pela terra causando um embolsamento de energia, conhecido como efeito estufa.
Nos últimos anos, devido ao uso de combustíveis fósseis (petróleo e carvão) e dos desmatamentos de florestas tropicais, observa-se um aumento anual de 0,4% na concentração de CO2.
Isso acarreta em um aumento de temperatura denominado aquecimento global, que tende a modificar o clima e aumentar o nível das águas do mar em aproximadamente 30cm.
Uma questão em especial associada ao aquecimento das águas do mar, descrita pela cientista Natalia Shakhova, está relacionado a liberação de gás metano liberado no ártico siberiano.
O gás metano é cerca de 30 vezes mais perigoso para o efeito estufa do que o dióxido de carbono.
Desde épocas remotas da civilização, o CO2 tem tido papel importante para regular a temperatura da terra.
Nos últimos cem anos observou-se um aumento significativo na quantidade de CO2, devido ao uso de combustíveis nas reações de combustão completa.
Nessas reações ocorre a produção de CO2 e H2O. Quanto mais CO2 a reação produz, mais poluente é o combustível.

Queima da gasolina

2 C8H18 + 25 O2 → 16 CO2 + 18 H2O

Queima do etanol

C2H5OH + 3 O2 → 2 CO2 + 3 H2O

Queima de metano

CH4 + 2 O2 → CO2 + 2 H2O



Nesse comparativo, notamos que o metano é o combustível menos poluente.
Uma forma de minimizar tal aumento na concentração de CO2, é evitar o desmatamento, e aumentar o plantio das plantas, pois através do fenômeno da fotossíntese realizada pelas plantas, ocorreria o consumo de boa parte de CO2.
Uma alternativa no combate ao efeito estufa é o uso do gás natural como combustível.
O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves – como metano, etanol, propano e butano, além de outros gases.
Estima-se que a quantidade mínima de metano no gás natural é da ordem de 70%.
O gás é encontrado na natureza em duas formas distintas: em jazidas ou através do biomassa.
Há uma estimativa de grande quantidade de gás natural no pré-sal.
Atualmente, o gás natural é muito utilizado como combustível automotivo (GNV), como substituto do gás de cozinha (GLP), e na produção de energia elétrica.
O metano é, também, um componente do gás do lixo.
A Fermentação de resíduos orgânicos, pela ação de bactérias, pode produzir o gás do lixo (CH4).
Segundo a CETESB (companhia de tecnologia e saneamento ambiental), a quantidade de metano proveniente de resíduos sólidos nos municípios em todo o Brasil, seria de um potencial de 59 mil toneladas por dia.
Se desperdiçado, contribui prejudicialmente para o efeito estufa – entretanto – com projetos de favorecimento pode ser utilizado como combustível.
Segundo dados da CETESB, atualmente 7% da energia elétrica da cidade de São Paulo, é gerada por metano oriundo do lixo.
É possível, também, usá-lo como GNV e como substituto do GLP.
Curioso perceber que uma mesma substância pode passar de vilã à heroína, ou de heroína a vilã.
É importante ressaltar, a necessidade de uma política correta e justa para o meio ambiente.
Caso os governos municipais, estaduais, nacionais e mundiais não apresentem projetos de preservação do meio ambiente, por reações diversas, caberá a população por consciência própria, trabalhar em prol dessa conscientização. Em suma, dessa forma, poderemos ver que vilão se transformou em herói ou então que herói virou vilão.

PROFESSOR DE QUÍMICA DO META VESTUBULAR JORGE Ruffini

PROPORÇÕES EM FÍSICA - Aula de Reforço Sábado 10abril 2010

PROPORÇÕES EM FÍSICA

Proporção Direta


Quando a relação entre duas grandezas se dá de tal modo que, para toda variação que ocorrer em uma grandeza, a outra também varie de mesmo valor, a proporção entre elas é denominada de direta. Podemos também afirmar que duas grandezas são diretamente proporcionais entre si, se e somente se, a razão entre elas for uma constante.
Suponha que uma pessoa lhe diga que uma grandeza Y é diretamente proporcional a outra grandeza X. As opções seguintes apresentam conclusões que você poderá tirar dessa informação. Assinale aquela que está errada.

A) Duplicando o valor de X, o valor de Y duplica.
B) O gráfico X em função de Y é uma reta que passa pela origem.
C) O quociente Y/X é constante.
D) A relação entre X e Y é da forma Y= a.X.
E) Os valores de X são sempre iguais aos valores de Y.

Quando duas grandezas X e Y são diretamente proporcionais, obrigatoriamente se o valor de uma grandeza X for igual a zero, o valor da outra grandeza Y também será zero. Entretanto, há casos em que o valor de X é zero, mas o valor correspondente Y não, e o gráfico que relaciona essas grandezas é uma reta. Nesse caso, existe apenas uma variação linear, mas não uma proporcionalidade.


Proporção Inversa

Sempre que entre duas grandezas existir uma relação de tal modo que, dobrando o valor de uma delas, o valor da outra reduza a metade, quadruplicando a primeira, a segunda fique dividida por quatro, podemos afirmar que entre elas existe uma proporção inversa..
Duas grandezas são inversamente proporcionais quando o produto entre seus valores resultar numa constante.

Proporção Quadrática

Quando a relação entre duas grandezas se dá de tal modo que, para toda variação que ocorrer em uma grandeza a outra varie no quadrado desse mesmo valor, a proporção entre elas é denominada de quadrática. Podemos também afirmar que duas grandezas possuem uma proporção quadrática, se, e somente se, a razão entre uma e o quadrado da outra for uma constante.
Diremos que uma grandeza varia com o quadrado da outra quando duplicarmos o valor de uma e o valor da outra tornar-se quatro vezes maior, triplicarmos o valor de uma e o valor da outra tornar-se nove vezes maior ou quadruplicarmos o valor de uma e o valor da outra tornar-se dezesseis vezes maior e, assim, sucessivamente.
O gráfico que representa esta proporção é uma curva denominada de parábola.
Sabendo-se que a altura percorrida por um corpo abandonado é diretamente proporcional ao quadrado do tempo, determine que altura ele percorre em 6s de movimento, se em 2s ele percorreu uma altura H.

Com base no enunciado anterior, responda.
Partindo do repouso, um corpo em queda livre percorre uma distância H em um segundo. Quanto tempo leva esse corpo para percorrer uma altura 2H?

Com base no enunciado anterior responda.
Partindo do repouso, um corpo em queda livre percorre uma distância H em dois segundos. Quanto tempo leva esse corpo para percorrer uma altura 4H?

Com base no enunciado anterior, responda.
Determine de que altura um corpo abandonado cai em 6s de movimento, se em 2s ele percorreu uma altura H.


Proporção Inversa Quadrática

Quando a relação entre duas grandezas se dá de tal modo que, para toda variação que ocorrer em uma grandeza, a outra varie no inverso do quadrado desse mesmo valor, a proporção entre elas é denominada de inversa quadrática. Podemos também afirmar que duas grandezas possuem uma proporção inversa quadrática se, e somente se, o produto entre uma e o quadrado da outra for uma constante.
Diremos que uma grandeza varia com o inverso quadrado da outra quando duplicarmos o valor de uma e o valor da outra tornar-se quatro vezes menor; triplicarmos o valor de uma e o valor da outra tornar-se nove vezes menor ou quadruplicarmos o valor de uma e o valor da outra tornar-se dezesseis vezes menor; e, assim, sucessivamente.


PROFESSOR DE FÍSICA DO META VESTIBULAR RENATO CHAVES

sábado, 20 de março de 2010

Artigo de química - Prof. Ruffini

Na prova de química do vestibular/2010 da universidade federal do Rio Grande do Sul, encontramos um a questão falando sobre o adoçante aspartame. A questão trás pra discussão, produtos DIET e LIGHT, adoçante artificial e natural - bem como uso de produtos ''zero cal''. Dentre os açúcares naturais - principalmente a glicose, são essenciais em uma dieta alimentar, apesar de estarem associados a problemas como:
1 - Cáries, caso não seja feita uma correta assepsia bucal pós refeição.
2 - Formação de tecido gorduroso e aumento de peso, havendo consumo que exceda a exigência energética do organismo. O aumento crescente de tais problemas, levaram ao desenvolvimento dos adoçantes artificiais, que apresentam pouco ou quase nenhum valor calórico. Estamos disponibilizando, uma tabela com dados comparativos entre o sabor doce. Dentre eles, alguns açúcares e adoçantes artificiais.
Clique aqui para fazer o download da tabela
Obs: Resquisita-se word para visualizar a tabela.
Observe que a sacarose, obtida da cana-de-açúcar, é tomada como padrão de referência e, portanto, seu valor é 1,00. Dizer que o ciclamato de sódio é 30 vezes mais doce do que a sacarose, significa que é necessário 30g de sacarose para se obter o mesmo sabor doce - para um produto qualquer - daquele que seria obtido por 1,0g de ciclamato de sódio. O aspartame, que é atualmente bastante utilizado como adoçante, e que apresenta o mesmo valor calórico da sacarose (4 kcal/g), é um dipeptídop, em outras palavras, é obtido pela união de dois aminoácidos. É usado em bebidas, gelatinas, gomas de mascar, adoçante para cafés, sucos, etc.
Seu uso mais frequente, esta associado as bebidas com inscrição ''zero cal''.
A justificativa, reside no fato dele ser 180 vezes mais doce que a sacarose, sendo utilizada uma quantidade muito pequena para se obter o mesmo sabor doce, reduzindo portanto, as calorias a um valor muito baixo.
Com relação a prova de química da UFRGS/2010, a questão que trata sobre o aspartame é a de número 39, com o seguinte enunciado:
Das afirmativas propostas:
I - Falsa, pois o aspartame é dipeptídeo
II - Falsa, pois uma proteína é um polipeptídeo
III - Verdadeira, pois se realizarmos a ruptura da ligação peptídica na estrutura do aspartame, iremos realmente obter como um de seus aminoácidos.
Desta forma, temos como opção correta alternatica (C)

Prof. Ruffini

Bio - Bactérias do fundo do mar fazem rede elétrica


Estudo dinarmaquês, achou bactéria de micróbios no oceano pela primeira vez.
Sistema equivale a pessoas trocando nutrientes e ar a distância de 20 Km; grupo ainda não sabe como truque de microrganismos ocorre.
Ricardo Bonalume Neto - Reportagem local
Imagine duas pessoas que estão a 20 Km de distância uma da outra, uma comendo sem respirar, outra só respirando sem comer e ambas mantida vivas por uma corrente elétrica entre elas. A comparação dá uma idéia da surpreendente rede elétrica montada por bactérias do fundo do mar, que acaba de ser flagrada pelos cientistas, embora ela tenha apenas 12 milímetros de extensão.
O fenômeno é ''verdadeiramente espantoso'', disse o pesquisador Kennet Nealson, da universidade da Califórnia, em comentário sobre a descoberta na revista ''Nature''. ''Para um humano, 12 milímetros não parecem ser uma distância tão grande. Entretanto, para uma bactéria, isso significa 10 mil vezes o comprimento de suas células, equivalente a 20 Km em termos humanos'', escreveu.
A comparação com pessoas - não é tão maluca assim, pois ''comer'' e ''respirar'', são atividades que elas compartilham com bactérias aeróbicas.
Seres vivos obtêm energia a partir de comida ''queimada'' com o oxigênio da respiração. Elétrons da comida, são transferidos ao oxigênio nesse processo. A equipe chefiada por Lars Peter Nielsen, da universidade de Aarhus - Dinamarca, mostrou que bactérias separadas por longas distâncias, transmitem elétrons entre si.
Eles coletaram sedimentos do fundo da baía de Aarhus, e fizeram experimentos. Quando descobriram a inusitada cooperação entre bactérias na superfície dos sendimentos, e outras em camadas mais abaixo.
As bactérias do fundo ''comem'' substâncias orgânicas e sulfeto de hidrogênio em uma região sem oxigênio, o qual se concentra na água, imediatamente acima dos sendimentos. De algum modo, os elétrons produzidos no fundo sobem para reagir com o oxigênio.
Os experimentos mostraram que, nas amostras sem oxigênio na superfície dos sedimentos, o sulfeto de hidrogênio, no fundo era ''comido'' de modo mais lento, acumulando-se. Quando se voltava a adicionar oxigênio, caíam os níveis do sulfeto.
''Vimos como processos usando oxigênio, eram ligados ou desligados a uma boa distância no fundo do mar quando adicionávamos ou removíamos oxigênio na superfície. Contudo, nós sabíamos que esse oxigênio nunca chegava ao fundo até as bactérias que os usavam. Era impossível resolver esse paradoxo, até que surgiu a idéia maluca que o fundo do mar está entrelaçado com fios elétricos naturalmente gerados'', declarou Nielsen.
Em outras palavras, todas as bactérias envolvidas obtêm energia, umas só ''comendo'', outras só ''respirando'', ligadas por correntes elétricas e criando uma espécie de ''biogeobateria''.
O próximo passo, é descobrir como são feitas as conexões, que podem ser importantes para a formação e a reciclagem dos sendimentos marinhos.

Prof. Luis Pires

Biologia - Terapia celular pioneira


Primeiro transplante de células-tronco para tratar doença pulmonar é feito com sucesso no Brasil.

Pesquisadores brasileiros, acabam de realizar um feito inédito rumo ao uso de terapias celulares para tratar doenças pulmonares. Um grupo da universidade federal do Rio de Janeiro (UFRJ), realizou com sucesso o primeiro transplante de células tronco em paciente com silicose, doença sem cura nem tratamento que causa insuficiência pulmoar e, afeta cerca de 6 milhões de pessoas no Brasil.
A silicose é causada pela inalação de pó de sílica, um dos óxidos mais abundantes da crosta terrestre - e que ocorre na forma de areia, pedra e quartzo, entre outras. As vítimas são - na maior parte - trabalhadores de construção civil, mas a doença afeta também empregados da mineração, do garimpo e de indústrias de transformação de minerais, metalúrgica, química, de borracha, de cerâmica e de vidro. Ao ser inalada, a sílica vai para o pulmão, onde os macrófagos (células que englobam e digerem elementos estranho ao corpo), tentam digeri-las sem sucesso e acabam destruídos. Esse processo causa inflamação e cicatrizes no pulmão - que - em um período de vinte a trinta anos, evoluem para insuficiência pulmonar grave, e podendo levar a óbito.
Paciente n°1
A equipe da UFRJ, coordenada pelo biofísico Marcelo Morales, do instituto de biofísica, iniciou na quinta-feira, dia vinte de agosto, a primeira fase de testes clínicos da terapia celular para a doença. O primeiro paciente recebeu um implante de células-tronco, retiradas de sua própria medula óssea - e injetadas diretamente no pulmão por meio de broncoscopia (em que um aparelho é introduzido no sistema respiratório pela boca do paciente).
Novas etapas
Nas próximas semanas, a equipe repetirá o procedimento, que envolve a injeção de trinta a setecentos milhões de células-tronco - em nove pacientes com silicose. Os voluntários serão acompanhados por um ano para avaliar a segurança do método. Em uma próxima fase, cinquenta pacientes, receberão o transplante para que seu estado clínico seja avaliado, ''mas só depois da terceira fase, em que acompanharemos mil pacientes de vários estados, poderemos verificar a eficácia da terapia em humanos'', diz Morales. O grupo espera que a terapia celular em humanos, repita o desempenho em testes ''in vivo.'' Experimentos feitos em ratos e camundongos durante cinco anos pararam a progressão da doença. ''A silicose não tem cura nem tratamento, mas será possível impedir a evolução da doença e melhorar a qualidade e a expectativa de vida do paciente'', aposta Morales. E completa: - Esse estudo abre uma nova perspectiva para o tratamento de doenças respiratórias no Brasil, como a asma e a síndrome desconforto respiratório agudo.''
Thaís Fernandes - Ciência Hoje on-line 24/08/2009

Prof. Luis Pires